segunda-feira, 5 de março de 2018

Quando matar não deixa rastro

                                                                    

Blog Maria Helena do Nascimento

A finalidade dessa publicação é chamar a atenção dos filhos, netos e outros, sobre seus pais, avós, parentes e amigos sobretudo os idosos que residem em outros endereços e que supostamente vivem bem, sem problema aparente. 

Por incrível que pareça, pessoas caladas, cuidadas por parentes ou supostos amigos, podem estar passando por situações dramáticas e de difícil solução; 
muitos sofrem com assédio moral e não tem como se livrar porquê seus parentes não se preocupam com eles, apenas, em alguns casos, pagam suas despesas e acham que fazem demais com quem lhes deu tudo na vida e nem sequer telefonam para acalmar seus nervos. 

Quando matar é fácil e não deixa rastro - História verídica:

"Eu tinha 14 anos de idade, quando conheci uma família residente em pequena cidade da Paraíba (PB), fronteira com o estado de Pernambuco, amigos da prima Eunice. A mulher, Carmem, jovem e bela morena cor de jambo, seu esposo idoso, diretor de uma importante instituição pública do estado de Pernambuco e seus filhos crianças. Isso aconteceu em festa de São João realizada na casa da tia Baía, nossa vizinha na Estrada de Belém, 1716, bairro de Campo Grande, Zona Norte de Recife. 

A família residia na Paraíba e tinha uma casa na Encruzilhada, Zona Norte de Recife-PE para dar apoio ao Dr Fulano que trabalhava na capital pernambucana. 

O tempo passou e quando voltei a ter notícias, soube que a bela mulher havia morrido de câncer após ter vivido como uma escrava, apenas cuidava dos filhos e sem direito a mais nada dentro da própria casa. 

A infelicidade começou quando o esposo ciumento desconfiou da fidelidade da jovem e, com ajuda de uma falsa amiga, inventou uma viagem e de madrugada, acompanhado das pessoas mais conceituadas do município, flagrou Carmem com o jovem motorista da família na cama do casal; o rapaz fugiu pela janela e Carmem foi obrigada a desfilar despida pelas ruas até que alguém a acolheu.   

Depois da tragédia, Carmem ficou reclusa em abrigo religioso e por amor aos filhos e conselho de pessoas bem intencionadas, aceitou o convite para voltar para casa, porém, o esposo traído, ofendido, não a perdoou e como uma forma de vingança, em todas as refeições a ofendia com palavras indecorosas e sempre dizia que ela não merecia um pão pois era uma vadia. 

Sem direitos, atormentada, sem defesa, Carmem foi definhando até descobrir que estava com câncer e faleceu deixando filhos pequenos."

Peço desculpas pelo texto longo mas é verdadeiro.

81 - 9.9212.1767 TIM - Celular de Maria Helena repórter:
http://mariahelenareporter.blogspot.com.br/2016/11/telefones-de-maria-helena-pe.html



Nenhum comentário:

Postar um comentário